Prolífica autora de livros infanto-juvenis, creio que das décadas de 1960/70, Isa Silveira Leal era recomendada para estudantes. De personagens bastante reais na época, suas histórias recheadas de aventuras retratavam o Brasil contemporâneo. País comparativamente novo e de memória curta, ainda não é fácil encontrar informações sobre a escritora na internet. Sua produção está à venda hoje em dia nos sebos, e o primeiro dela que li foi O Primeiro Amor de Ana Maria. Educativo, engraçado e de final surpreendente, ele conta a cada capítulo os namoradinhos da menina.
Meu exemplar foi emprestado a alguma coleguinha que nunca mais o devolveu. Foi a partir daí que abracei o lema: “Emprestar é um prazer, devolver é um dever” e o escrevia em todos os meus livros, o que acabou por ofender muita amiguinha – será que a carapuça serviu? Isa escreveu toda uma série com a personagem Glorinha que liderava um grupo de crianças em aventuras diversas, que até os meninos podiam ler para se divertir.
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