Moradora dos EUA, a vendedora da
loja se chama Aicnatsid. Ela diz que já cansou de explicar a pronúncia às
pessoas e simplesmente concorda com o que quer que entendam. Nascida na
República Dominicana, de língua espanhola, o pai resolveu celebrar o nascimento
da filha, batizando-a de “distância”, de trás pra frente. Talvez ela preferisse
ser chamada de “Perto” ou “Otrep”, facilitava a vida.
Há o pai cientista cujo
primogênito chama-se “Oátomo” — inspiradíssimo. Existem apostas de que o nome
do jogador de futebol Maicosuel seja, na verdade, Maxwell...
Dizem que não se discute gosto,
religião e política. Provavelmente nomes também entram nesta lista, mas, um
momento de reflexão pode ser apropriado. Um nome é uma mensagem a ser levada
por toda a vida. No que será que pensou o proprietário da empresa de
contabilidade em Cristalina/GO quando a registrou sob a bandeira “Piada’s
Contábil”?
Chamar um restaurante de Camorra
pode ser engraçadinho, porém, usar o mesmo nome numa empresa prestadora de
serviços... Hum... Melhor pensar duas vezes sobre as reais intenções dos
proprietários, tirar uma boa fotografia de seu perfil antes de engajar em
negociações com os ditos-cujos.
Batizar cavalos deve ser feito
com muito cuidado. Aqueles nomes que suscitam algum tipo de violência terão uma
grande rejeição pelo público durante toda a sua carreira. Há que ser radical:
zero de “bullies”, sejam com um ou mais eles. Nem pensar em movimentos de
extermínio humano. Um lutador, sim. Um vencedor ou conquistador, positivo. De
resto, a vida já traz confrontos suficientes para que usemos os animais que
amamos como portadores de mensagens de mais violência. Então, vale o lembrete:
antes de tascar um nome, é recomendável pesquisar o significado das palavras
num bom e velho dicionário ou mesmo no Google: cai muito bem.
foto: contigo
foto: contigo
No comments:
Post a Comment