Esta pergunta é frequente: a história contada no livro é autobiográfica? Não. As situações e os personagens são todos frutos da minha imaginação. No entanto, ao responder, sempre me lembro da crônica de Fernando Sabino, “O gato sou eu” de 1983, na qual ele sonha com um gato, conta para o analista, que fica absolutamente convicto de que o gato é ele (terapeuta) próprio. Os dois entram numa acalorada discussão, já que o personagem insiste que não, que o gato é ele (paciente). No que se refere a minhas histórias, concordo com o autor: o gato Napoleão sou eu, o cachorro Poppi, e o cavalo Toby Kid também. Isso sem falar na Ciça, na Liana, no Rico, no Neto... Até a Alceia (o acento caiu também para nomes? Eu teria uma tremenda crise de identidade se assinasse meu nome com acento e agora o perdesse...), o Vertoni Filho, a sogra D. Clara e a Vivi GP (vírgi!).
Foto: e-how.com
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