Tuesday 29 December 2015

F-é-r-i-a-s!



E se não dá pra viajar fisicamente, viaje nas páginas de um livro! À beira da praia ou da piscina. Numa rede, na cama, na poltrona. Com ventilador ou ar condicionado - que ninguém é de ferro! De dia ou à noite. As possibilidades são infindáveis. E como sugestão, aqui vão três romances para quem gosta de entretenimento. Eles têm uma pitada de aventura, mistério, comédia, paixão. Escolha se divertir! Entre em contato para adquirir o seu exemplar a R$ 25,00 (vinte e cinco reais) mais o valor da remessa.

(foto: revistacrescer)


PASSO TROTE GALOPE
Três garotas recebem cavalos como herança... E agora? Só uma delas tem um pouco mais de conhecimento sobre criação de equinos...



QUER APOSTAR?
Ela está experimentando as novidades que a vida lhe apresenta. Fica fascinada por cavalos e por um certo criador, mas ele não lhe dá a menor bola!


SOB O SIGNO DE CENTAURO
O jovem par foi separado por circunstâncias dramáticas. Será que o tempo pode juntá-los? Terão capacidade de perdoar?

Conheça Liana (PTG), Ciça (QA?) e Laura (SSC) e apaixone-se também.

Wednesday 23 December 2015

Olympia



Whitaker named champion, read more!

Saturday 19 December 2015

Dark Ages

Israel e a diferença entre terror e suspense

por MARCIA ROZENTHAL*
israelOuvi de um amigo, infelizmente já falecido, que Hitchcock  diferenciava  suspense de terror da seguinte forma: suspense é quando você sabe de antemão o que vai acontecer, mas mesmo assim, se sente tenso assistindo à situação; horror é quando o que acontece é totalmente inesperado.
Procurei na internet essa citação e em um livro, onde o próprio Hitchcock é entrevistado e fala de seus filmes e ideias. Ele chega a definir suspense, mas não daquela forma. Assim, não sei para quem vai o crédito desta introdução, mas deixo claro que não é meu. Apenas uso o que achei ser uma perfeita definição, e uma forma interessante para iniciar este texto.
É claro que a vida está mais para um filme de terror do que de suspense, considerando o número de variáveis imponderáveis que nos cercam. Mesmo assim, a vivemos como um grande suspense, como se  já soubéssemos, ou pudéssemos controlar o filme que protagonizamos “em tempo real”. Neste, não há possibilidade de fazer cortes, refilmagem e tampouco usar dublês nas cenas “difíceis” ou “perigosas”.
Apegamo-nos às ditas ciências “duras”, ao determinismo laplaciano aprendido por osmose, que virou quase um “senso-comum” emocional. Nos poucos momentos em que nos permitimos refletir um pouco, ou quando um evento inesperado e por vezes dramático ocorre, é que a realidade se apresenta tal como ela é, implacável. Enfim, não há ninguém que consiga controlar tantas variáveis para tirar do fluxo da vida as possibilidades de turbilhonamentos ou desvios de rumo.
Por que falo disso agora?
Porque virou quase um mantra ouvir : “agora, ninguém sabe mais o que vai acontecer amanhã; daqui a pouco tudo pode mudar”.
Refiro-me diretamente à prisão do Senador Delcídio do Amaral, e à sua língua solta, que pode se rebelar a qualquer momento, e ainda instigar outras línguas a igualmente se libertarem de seus freios, e assim mudar toda uma situação. Refiro-me ao pedido de impeachment da “presidenta” (neologismo tão abjeto, que rezo para nunca mais ter que ouvi-lo). Refiro-me aos ataques “inadjetiváveis”, perpetrados no último mês em Paris, Damasco, Mali, na cidadezinha de San Bernardino na Califórnia, e em Israel.
Ah, dirão alguns, e provavelmente pensarão todos: “em Israel acontece sempre”, “você sabe, aquilo lá é complicado”.
Decidi que a cada vez que acontecer algo em Israel, como a imprensa esquerdista e conivente não se indigna, eu o farei.
Entendo que não é mais possível permitir que esses acontecimentos se transformem no único evento que pode ser categorizado como suspense, enquanto todos os outros ficam na categoria de terror!
Israel é um país com ínfima população, pouco tempo de existência, mas que conquistou 10 prêmios Nobel e tem portentosa produção nas áreas de tecnologia, ecologia, arte, ciências. Isso não é pouco, e isso mostra que o país não veio para tomar, e sim para dar à humanidade.
Esse é um artigo curtinho, não pretendo me alongar. Mas, convido aqueles que entendem ou que compartilham dessa minha indignação para que tomem uma atitude. Israel luta incansavelmente, não só para salvar a si mesmo. Luta pela Europa, pelos Estados Unidos, por nós, que prezamos a liberdade, a democracia, a ética e a moralidade.
Delcídio, Dilma, Lula, Maduro, Chaves, Cristina são apenas personagens de um mesmo circo de horrores, imagens refletidas dos mesmos terroristas que tentamos combater. Por muito azar, se materializaram e tomaram poder no nosso continente.
Quem luta contra eles não pode se furtar a entender a importância daquele país pequeno, uma joia encravada que brilha na lama e no obscurantismo que é o oriente médio.
*Marcia Rozenthal é neuropsiquiatria e professora da faculdade de Medicina da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Friday 18 December 2015

Para aquém do bem e do mal - o perigo do relativismo

por MARCIA ROZENTHAL*
Créditos: Paraclitus
Créditos: Paraclitus
Pode haver uma sensação de estranheza inicial quando o leitor se depara com este título, e se espera um artigo que visa a resgatar valores liberais. Peço um pouco de paciência, e dou a certeza de que serei breve.
A questão é que, considerando, dentre outras, as barbáries noticiadas recentemente em Paris, Mali e Beirute, e as mais de 150 que curiosamente não foram noticiadas, ocorridas em território Israelense, não vejo mais espaço para relativismos.
O mundo está dividido ao meio!
As “esquerdas” nos ensinam, ou doutrinam desde a escola, com muita imaginação e determinação, a relativizar conceitos. Mas estes, por definição, são estruturas absolutas, sólidas e perenes – eles traduzem a essência de uma ideia, e não a forma que ela assume na prática. Fizeram essa leviandade, como se o universo dos conceitos fosse feito da mesma matéria que a nossa combalida realidade, que hoje já aceita o jogo ora lúdico, ora perverso das transmutações. Confundiram nosso intelecto com seus jogos de palavras, a tal ponto que argumentar com descrições fiéis de fatos concretos e explícitos parece pouco, para comprovar os absurdos que constroem com as palavras.
Ocorre que o universo dos conceitos é, neste momento, o único lastro que pode sustentar a vida. É o mastro de que a humanidade saudável dispõe para se segurar, subir e olhar para si sem se desmanchar na lama tóxica, misturada ao sangue, aos corpos baleados, esfaqueados, explodidos, esquartejados e desovados pelos chãos mundo afora.
E a grande sandice é que movimentos de “esquerda”, com suas notórias ditaduras truculentas e assassinas, e os jihadistas, com sua colérica guerra pela “limpeza” religiosa, fazem isso em nome do “bem” da humanidade – onde nós estamos incluídos – excluindo-nos! Eles querem nos matar porque querem um mundo melhor para nós!
O que é, afinal, o bem, e o que é o mal?
Sempre volto aos meus alfarrábios, às minhas origens ancestrais quando preciso subir no meu mastro, e refletir. A melhor explicação que encontro é visual, matemática. Cito como inspiração o Rabino Arieh Kaplan, físico quântico de formação.
Linhas que partem de um mesmo ponto, em direções opostas, irão se encontrar no infinito, ou seja, os excessos de qualquer atributo se equivalem em valor. Por exemplo, a acentuação do desejo de justiça, gradualmente ruma para a falta de empatia, de entendimento, de compreensão, até chegar à cegueira de um julgamento rígido ou sumário, ou então a uma odiosa sede de vingança. Se for na direção oposta, no sentido da misericórdia, a acentuação deste traço segue em direção à covardia, à permissividade, à leniência.
Seguindo esse raciocínio, pode-se definir o mal como o que se localiza nos extremos, nos excessos. No mesmo lugar onde ditadores, jihadistas, covardes e omissos se encontram. Suas intenções, vamos até crer que são genuinamente boas, mas o resultado é a maldade, o horror, o terror.
Isso é o suficiente para entender que o bom não é o mesmo que  o bem, e o mau não é o mesmo que o mal. Nem a natureza, que detém a inteligência sublime da vida, tolera extremos, sejam eles bons ou maus.
Ela os expurga.
Daí vem o conceito do bem.
Todo organismo vivo – ou social – precisa se manter em pleno equilíbrio interno. Esse mecanismo, chamado homeostase, foi descrito brilhantemente por Cannon há quase um século, no terreno da biologia. O organismo dispõe de vários sensores para detectar pequenas variações de parâmetros vitais – temperatura, pressão, nível de oxigênio. Pode-se acrescentar a vigilância imunológica, que monitora invasões por seres ou substâncias estranhas. Percebido qualquer sinal de perigo, de variação da estabilidade, há imediato disparo de mecanismos para reequilibrar o sistema : ressalto que a todo custo. A vida é o valor maior.
E a parte mais instigante e elegante desta história é que, de cada contato com esses estímulos “nocivos” – que até podemos chamar de “mau” – o organismo guarda a memória, e forma novos aprendizados, e assim evolui e se fortifica. Ou seja, a presença do mau curiosamente é o que permite que nos tornemos melhores como indivíduos, como cidadãos, como sociedade.
O bem, em suma, seria o estado resultante desse processo, preceito básico para que haja um desenvolvimento saudável e criativo.
Como regra, a sociedade ocidental, capitalista e liberal se estruturou de forma em que o bom e o mau são partes inerentes da vida, e se inter-relacionam. Os excessos naturalmente ocorrem, mas se respeitadas as leis naturais, quando atingem um determinado limiar eles são detectados, anunciados, e precisam ser automaticamente expurgados por mecanismos de defesa, para que haja sobrevivência e saúde do sistema.
Por tudo isso, temo pelas ideologias que se julgam “boas”, por visarem a extirpar à força o “mau”.
Temo pelo confinamento da humanidade numa “bolha asséptica”. Temo porque isso gerará a uma sociedade de mortos-vivos, de covardes e de vampiros.
Mas, neste exato momento, meu maior temor é que estas ditas ideologias, repletas de “boas” intenções, têm traquejo, malícia, força e recursos para forjar com seus discursos, sentimentos de culpa e vergonha, veneno que paralisa corpos, divide mentes e confunde nossos mecanismos de defesa.
Como é possível a essa altura sentirmo-nos responsáveis por atos bárbaros contra nós perpetrados? Como podemos acusar raivosamente países que precisam usar a força para se defender? Como podemos defender povos que usam suas crianças como escudos humanos e até a vida seus próprios cidadãos como bombas humanas?
Chegamos ao momento em que o bem e o mal se tornam valores confusos: consequência do trabalho cunhado com paciência, astúcia e dissimulação pelas “esquerdas”, que definem que é “politicamente correto” a covardia, a apatia e a estultice coletiva. Esse é o golpe definitivo, travado contra o liberalismo, contra a democracia e contra a força criativa da vida.
Por isso tudo, temos que subir em nossos mastros, resgatar nossa possibilidade de voltar a enxergar o mundo com suas cores – que certamente não são “tons de cinza”!
Precisamos fortificar nossas defesas e alicerçar profundamente os nossos princípios, para – com confiança, e não como covardes – enfrentarmos este conflito, que caminha para uma possível derrota.
*Marcia Rozenthal é neuropsiquiatra e professora da Escola de Medicina da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Fonte: institutoliberal.org.br

Thursday 17 December 2015

Sobre o Romance "Passo Trote Galope"




Salve Skoob! Ela é estudante de veterinária e queria ler algo que não fosse técnico sobre cavalos:

"Queria fugir da faculdade mentalmente
Eu estava cansada dos livros da faculdade, queria alguma coisa pra me distrair e descansar a cabeça entre uma prova e outra, então comecei a procurar por histórias que envolvesse cavalos, não diretamente como "Black Beauty", "War Horse" ou como meio de transporte como em "Game of Thrones".

Um romance sem ser melado, grudento ou com hormônios de adolescente, mais maduro, perfeito pra quem já passou da adolescência mas não viveu os dramas da vida adulta.

Não tem como não se inspirar em Liana, sentir raiva em Suzana e se apaixonar em Sandra. Recomendo esse livro pra todos para quem gosta de cavalo tanto da raça Árabe ou de qualquer raça."

Obrigada Debbie!

Wednesday 16 December 2015

Hey, Mr Postman!



This text was published on THE UMBRELLA magazine edited for the English speaking community of Rio de Janeiro. If you are interested to know more about it, click here.

Hey, Mr Postman!
The print version Umbrella magazine arrives with stamps on its envelope – how cute is that? Usually there are five coloured pieces of paper, roughly 1 inch square, depicting something informative or commemorative; these so attract the eye they make it impossible to simply throw the plastic casing away.

A trumpet designed in 2002, three shoe menders/makers of 2005, plus something indiscernible, permit the magazine to arrive in our homes.

It is possible to get to know a country’s or city’s history by paying attention to the stamps governments issue along the years. The biggest event now being celebrated in Rio de Janeiro is its 450th anniversary. The Brazilian Postal Service (“Correios”) printed four different drawings with the smiling face numbers that represent the logo for the date, each by a different artist. They added hats, wigs and scarves with allusions to Carnival, to Copacabana sidewalk stones, to the city’s sand, sea and forests.

Corcovado, Sugar Loaf and the black and white waves of stone ornamenting our pedestrian pavement, all frequent Rio’s stamps constantly. However, beautiful old buildings have also been depicted: these include the Monroe Palace (sadly, no longer among us); the Lapa Aqueduct; football team Botafogo’s headquarters; and the Presbyterian Cathedral (built between 1920 and 1934). 

Curiously, the commemorative stamp issued in 2012 upon the 150th anniversary of the Presbyterian Church in Brazil [the church began in 1862, the Cathedral in 1920.] sported a hologram of the Cathedral’s stained glass window, of great interest to philatelists.

Brazilian samba schools and football teams are subjects of stamp designers, as are noted singers: Carmen Miranda is a perennial favourite. Raul Seixas and Cazuza were remembered in 1991 upon the second Rock‘nRio event. (Unfortunately, our research could not find any explanation for the fact that Cazuza’s stamp was worth 25 cruzeiros but Raul’s 185 cruzeiros!)

The Correios has a special commission in charge of defining the themes of the stamps to be printed, and they are open to suggestions. They can be about art, architecture, pop culture, commemorative dates, sports, fauna, flora, personalities, environment, tourism, in sum, practically anything. If you are an artist (or even if you are not) and have an inspiration about Rio you would like to share, go to http://www2.correios.com.br/selos/selos_postais/vota_selo/ and follow the instructions for submission. Suggestions received by June, 1st 2016 will (if approved) be printed in 2017!

PS An Historical Footnote.

Postage stamps were invented by a resourceful gentleman in England who decided to find out why so many letters went back to the post offices unopened. The answer was that the recipient had to pay for correspondence; many did not have the means to pay and simply refused to accept mail. Sir Rowland Hill proposed using prepaid stamps to the British government in 1939, and in 1940, the first stamps were issued. Does it surprise you to know that, in 1843, Brazil was the first country to follow England’s example?

Monday 14 December 2015

Livros que são um presente!

Recebido do Sebo da CELPI.



"Amigos leitores solidários

Segue uma lista caprichada, quem sabe você começa aqui suas compras de Natal? Lembramos que os nossos livros de R$10 estão sempre em excelente estado e os de R$5 não são de se jogar fora... E se você quiser doar livros para alguma instituição neste natal, procure a gente, podemos sempre fazer
preços ainda mais especiais para compras grandes e solidárias.

Escolha os seus 
aqui nesta lista e passe seu pedido pra gente.
Os livros em negrito são os que chegaram esta semana.
Caso não consiga abrir, mande um email!

Suas compras ajudam a CELPI a manter funcionando uma rede de cuidados que atinge adultos e crianças e envolve assistência alimentar, educacional, psicológica e jurídica. Uma forma concreta de ajudar é repassando esta lista para os seus contatos.

Para saber mais sobre o trabalho da CELPI, 
clique aqui.

Não se esqueça que toda quarta feira temos uma seleção de livros a R$2 (três por R$5), farta distribuição gratuita de livros didáticos e também um brechó na sede da CELPI.
Venha nos visitar: Rua Bambina, 160, pertinho do metrô de Botafogo.

Um abraço e obrigada pelo seu apoio,"




Friday 11 December 2015

21 - Quebrando a Banca


Para seu fim de semana: O garoto faz 21 anos e entra para a faculdade de medicina, o sonho de sua vida. Como não tem dinheiro para pagar os custos, aplica para uma bolsa. É desencorajado pelo reitor, que avisa que há "cents" outros candidatos. Um professor de matemática percebe a facilidade que ele tem para os números e o convida a fazer parte de uma equipe de jogo em casinos, contando as cartas da banca no blackjack (21). Os donos dos casinos não gostam nem um pouco que façam isso e reprimem em grande estilo o que acham que é roubo. Excelentes artistas: Kevin Spacey, Jim Sturgess, Laurence Fishburne e Kate Bosworth.


Foto: coversblog

Tuesday 8 December 2015

Aconteceu num Hanucá



"Aarão Beit chegou de Vila do Dique pouco antes do pôr do sol. Não tinha sido essa a sua intenção, mas o trânsito na estrada para São Paulo era, como sempre, muito pesado. Passar o fim de semana com seus amigos na fazenda Alta Vista era sempre uma delícia, só que, todas as vezes em que as festividades judaicas se aproximavam, ele se tornava melancólico e preferia voltar para casa, ficar sozinho.

A verdade é que, desde que ele fizera a bobagem de chegar atrasado – muito atrasado – para o Bar Mitzvah de seu filho Leonzinho, seu relacionamento com a mulher, Sura, fora de mal a pior. Ela era mandona, implicante e exigente. Ao mesmo tempo linda, carinhosa, engraçada e uma pessoa com quem se podia contar. Os dois estavam juntos desde a adolescência e nunca haviam se separado. Até que ele resolveu acompanhar o amigo, Roni Assunção, numa viagem a Las Vegas.

Sura obrigou Roni a jurar que Aarão estaria presente à festividade dos treze anos de seu filho. O amigo ajudou e, caramba, ele estava lá! Não foi sua culpa se o voo atrasou e que a Polícia Federal fazia uma operação tartaruga na chegada. A única sorte que teve é que viajara com apenas a mochila como bagagem de mão, não precisou aguardar por malas na esteira e muito menos passar pela inspeção.

Claro que pegou todos os acidentes, todas as obras, todas as blitzes e todos os sinais fechados possíveis desde o aeroporto de Guarulhos até o Alto de Pinheiros onde moravam. Mas ele chegou! Viu o filho com o talit, o tefilin e ouviu a leitura da Torá. E se emocionou. Seu garoto já era um adulto. Mas Aarão estar presente não foi o suficiente para Sura.

A situação em casa que já era sofrível passou a terrível. Aarão decidiu que era melhor procurar um lugar e se mudar. Daí que aquele estava tendo seu primeiro Hanucá separado de sua mulher e de seu filho. E ele não se conformava com aquilo.

Mais cedo, o amigo Roni insistira para que ele ficasse na fazenda e que fizessem uma cavalgada e acendessem as velas do Hanucá juntos. Aarão agradeceu, mas preferiu voltar para São Paulo.

Tirou os sapatos assim que entrou em casa e jogou a mochila num canto. Abriu as cortinas e as janelas. Pegou a menorá para acender mais uma vela da festividade.

Antes de viajar havia deixado um dreidel e moedas de chocolate dispostas sobre uma mesa de centro da sala. Era a diversão predileta de Leonzinho desde que o garoto tivera capacidade de aprender o jogo. O símbolo que estava para cima no pião era o gimmel, que possibilita ao jogador pegar todas as moedas. Lembrou-se da música do grupo pop Abba: “the winner takes it all”. Sentou-se no sofá, encostou a cabeça numa almofada e dobrou as mangas da camisa, disposto a esperar que as velas se consumissem até o final.

Deve ter dormitado, porque levou um susto quando ouviu barulho na fechadura. Uma única pessoa tinha chave para entrar ali.

- Oi, pai, pronto pra perder todo seu gelt?"


Foto: coisasjudaicas

Thursday 3 December 2015

Janet Evanovich e Stephanie Plum



A inspirada autora tem vários chick-lits publicados: romances rápidos, muita água com toneladas de açúcar. Todos eles com grau 5 de sensualidade. Porém, ela acertou na mão na série que fez com a vendedora de loja de departamento transformada, momentaneamente e por necessidade financeira, em caçadora de recompensas.

A azarada (que às vezes tem uma sorte incrível!), atrapalhada e engraçada Steph tem um hamster em seu apartamento e uma arma, que ela detesta usar! Ela já foi casada, mas agora se enrola com uma paixão de infância e com o misterioso companheiro de trabalho.

Sua avó é piradinha das ideias, o pai é um mal-humorado, uma de suas amigas é antiga prostituta agora reformada e os policiais da delegacia mais próxima são seus velhos conhecidos. Nas histórias sempre tem um punhado de fugitivos da justiça, dos apenas ligeiramente perigosos aos mais sanguinários. Invariavelmente um carro vai explodir e, em geral, ele é da Stephanie ou está emprestado para ela.



A série tem os títulos numerados em inglês, o primeiro deles, One for the Money, foi lançado no Brasil como A Caçadora de Recompesas em 1998 e em 2008 como Um Dinheiro Nada Fácil. O segundo, Two for the Dough, traduziu-se como Duas Vidas por Um Fio. Atualmente os originais vão até o número 21 e há rumores de que a autora pretende finalizar a saga da simpática investigadora.


A história foi comissionada para o cinema e o script ficou pronto por muitos anos sem que se chegasse à conclusão sobre a atriz mais apropriada para encarnar Stephanie. Finalmente em 2012 Katherine Heigl com o cabelo comprido e castanho estrelou “Como Agarrar meu Ex-Namorado”. Ficou interessante, mas na minha opinião, tendo lido nove livros da sequência, a Stephanie teria que ter a carinha menos boazinha e a fala menos mansa. Precisaria ter mais brilho, mais contundência, mais intensidade, sem perder a doçura e a inocência dos ignorantes (do perigo), claro. Na foto, com a 'vovó' Debbie Reynolds.



Nos livros, a sensualidade só não ganha grau 5 porque não é gráfica, mas a sedução implícita é quase palpável.

"' Você se lembra daquela vez na garagem do meu pai?'
'Vividamente'.
'E quando a gente fez aquilo na confeitaria?'"

Ex-ce-len-te leitura!

(Criada como uma brincadeira na onda do "Cinquenta Tons" (de polêmica) , a escala de 1 a 5 avalia o grau de sensualidade de um livro (ou filme). Por sensualidade entenda-se tudo aquilo que envolve sedução e sexo entre um casal.)

Outras resenhas sobre livros de Evanovich:
Two for the Dough
Three to Get Deadly
Four to Score
High Five
Hot Six
Visions of Sugar Plum
Motor Mouth
Manhunt
Metro Girl
Love Overboard

Wednesday 2 December 2015

Metro Girl


de Janet Evanovich -
Hilária mecânica à procura do irmão que se meteu em intrigas internacionais e sumiu. Um grupo de pessoas a ajuda e entre elas um piloto de carros NASCAR. Eles vão bater muito de frente antes de se entenderem.

Two for the Dough



Quem dá mais trabalho, uma avó piradinha ou um ex-namorado policial, tremendamente sedutor? E essas coisas só acontecem com Stephanie Plum...

Rocky Road to Romance

de Janet Evanovich -
Típico JE: perseguições, paixões, confusões...

Visions of Sugar Plum


de Janet Evanovich -

"Visões" descreve mal a história. Melhor seria desvairios, alucinações. É natal e um "ser" chega para ajudá-la numa busca a Papai Noel, que está fugindo da justiça. Vou ter que sublimar esta nódoa na bibliografia da autora.

Longshot


de Dick Francis -

Ele é muito bom, iniciou-se como jóquei e montava cavalos da rainha da Inglaterra. Aposentado passou a escrever romances sempre relacionados a ambientes desses animais.

Four to Score


de Janet Evanovich -
A vizinhança torce para que o romance de Steph dê certo. De resto, caçar bandidos é o que ela faz de melhor.

Second Wind


de Dick Francis
Consistente, surpreendente, conciso. Um físico meterologista enfrenta um furacão e sobrevive. Standing ovation for the author, as usual.

Filhos da Sorte


de Jeffrey Archer - Editora Bretrand, 537 páginas.

Escritor, lorde e político, o autor já cumpriu pena de prisão por sonegação de impostos na Grã-Bretanha. Ele publica pequenos contos e romances, todos fantasticamente escritos, sempre com um final surpreendente. Li todos e recomendo de olhos fechados. Os irmãos gêmeos são os Filhos da Sorte, separados ao nascer. Suas trajetórias correm paralelas até o inevitável encontro como rivais.

Ooops: Na tradução: ele olha para a bagunça. No dicionário: mess significa bagunça ou cantina/refeitório... Quem lê o livro verá logo, logo que o sentido é o de refeitório...


"Polemiquinha": o título do original é Sons of Fortune. Fortune significa fortuna, sorte ou riqueza. Acho que teria ficado mais bonito se a tradução fosse Filhos da Fortuna. O sentido de sorte não se perderia... O que me dizes?

The Eleventh Commandment


de Jeffrey Archer -
Sou fã de carteirinha do autor, vocês já sabem. Agente da CIA é perseguido por seus próprios colegas por motivos políticos.

Love Overboard




de Janet Evanovich -


A autora tem uma série ótima que é a da Stephanie Plum, que segue a ordem numérica (One for the Money, Two for the Dough...), mas também escreve outros romances que distraem.


Capitão de escuna e policial são envolvidos em trama de confusões.

Cavalo Árabe - Faça-nos uma visita!




Venda permanente de animais da raça Árabe, a preferida dos atletas! Em Quatis/RJ, perto de Resende.

Contatos:
24 3353 2124
24 9999 5266 Celso


Na foto: RANIA NY, terceira colocada entre 38 conjuntos da prova de tambores da Ancaf durante a 34a. Nacional do Cavalo Árabe em novembro último.


Muito poder, sucesso e tranquilidade

Tuesday 1 December 2015

Dick Francis - A Racing Life



A Racing Life é a vida do jóquei e escritor inglês sob a ótica do biógrafo e novelista Graham Lord.

Cheguei à conclusão que Lord ODEIA o Dick Francis e é apaixonado por Mary Francis, a mulher dele. De acordo com o autor, quem escrevia os romances do ex-jóquei - sucesso no mundo todo - era Mary. 

Vejam só a incongruência: para Lord, Mary é uma escritora admirável, porém Dick é execrável! O homem chega a implicar com os nomes dos personagens! Caçamba, nome é nome, principalmente em ficção!!! Independentemente disto, D.F. é interessantíssimo, mesmo com a falta de boa vontade do autor.

O grau de sensualidade deste livro é zero.

(Criada como uma brincadeira na onda do "Cinquenta Tons" (de polêmica), uma escala de 1 a 5 avalia o grau de sensualidade de um livro (ou filme). Por sensualidade entenda-se tudo aquilo que envolve sedução e sexo entre um casal.)