Galopam livres pela imensidão,
Com força nos músculos, alma em
canção.
Crinas ao vento, olhos de brasa,
Trazem nos cascos a poeira da
casa.
São rios que correm em forma de
ser,
Selvagens ou mansos, prontos a
viver.
Têm a nobreza dos reis do passado,
E o coração de um amigo alado.
Nas pradarias, sob o céu aberto,
Cada galope é um sonho desperto.
A terra vibra sob seu trotar,
E o tempo parece até se calar.
São trovões com pele e beleza
viva,
Força que encanta, que nunca
esquiva.
Olham o mundo com dignidade,
E seguem firmes com lealdade.
Ó cavalo, espírito forte e fiel,
Tu levas a alma para além do
papel.
Na tua corrida há algo divino,
Um eco antigo, um traço do
destino.
(Scribd – arthuruequedt)

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