Thursday, 21 August 2025

Cavalos ao vento

 

Galopam livres pela imensidão,

Com força nos músculos, alma em canção.

Crinas ao vento, olhos de brasa,

Trazem nos cascos a poeira da casa.

 

São rios que correm em forma de ser,

Selvagens ou mansos, prontos a viver.

Têm a nobreza dos reis do passado,

E o coração de um amigo alado.

 

Nas pradarias, sob o céu aberto,

Cada galope é um sonho desperto.

A terra vibra sob seu trotar,

E o tempo parece até se calar.

 

São trovões com pele e beleza viva,

Força que encanta, que nunca esquiva.

Olham o mundo com dignidade,

E seguem firmes com lealdade.

 

Ó cavalo, espírito forte e fiel,

Tu levas a alma para além do papel.

Na tua corrida há algo divino,

Um eco antigo, um traço do destino.

(Scribd – arthuruequedt)

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