SEMENTES DE LÁGRIMAS
Foi quando tua palavra se perdeu
e a interrogação no céu se iluminou.
A chama da vela então lambeu...
Foi teu cigarro de palha que não queimou;
e tu tragaste o fumo seeco,
gosto amargo em tua boca molhada.
Então duas lágrimas crianças,
brincando em teu rosto homem,
molharam a fria terra nua.
Mas a terra não secou,
germinou o feto do teu ser.
E esse buscou a interrogação.
STOS
Rio Preto - Maio, 1973
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